O texto oferece uma análise crítica do Relatório da Estratégia de Internacionalização da Universidade de Ottawa com base em uma perspectiva terceiro-mundista. Ele argumenta que, apesar da robustez e consistência, o Relatório silencia desigualdades globais, carece de uma abordagem pedagógica e reproduz a racionalidade neoliberal sobre a globalização. Além disso, o seu multiculturalismo liberal negligencia a incorporação de narrativas culturais marginais e é impulsionado pela promoção de ativos econômicos para a universidade. Tende a reproduzir os cânones acadêmicos dos países desenvolvidos e os obstáculos à incorporação do conhecimento produzido nos países do Terceiro Mundo. O autor oferece algumas alternativas para equilibrar essa situação.
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